Pagemaster e a importância dos livros

 


Hey, sonhadores! 

O post de hoje é sobre Pagemaster (1994). É, sem dúvidas, um dos meus filmes favoritos (tanto na minha infância quanto agora na fase adulta), porque mostra a importância dos livros (nem gosto, né?). Como sabemos, a leitura aumenta a concentração e o vocabulário; estimula a curiosidade e a imaginação; melhora a criatividade e o raciocínio. O que isso tem a ver com o filme? Tudo, pois o protagonista Richard Tyler é um menino muito medroso e sabe as estatísticas de acidentes e mortes não fiquei nem um pouco impactada com isso, mas vemos a evolução dele ao longo do filme. 



A minha breve sinopse para quem não conhece a história: Richard entra na biblioteca para fugir do temporal. Ali, encontra o bibliotecário que o sugere livro de fantasia, aventura e terror; mas, para o Richard levar algum livro, precisa da carteirinha. Atônito, o menino diz que não tem ‒ o que não é um problema, pois o bibliotecário faz um para ele na hora; mas o garoto só quer um telefone para ligar para os pais e ir embora. O bibliotecário indica onde está o telefone público dentro da biblioteca e o Richard vai em direção ao telefone e, no meio do caminho, admira as pinturas no teto. Ao admirá-las, acaba escorregando e, quando se levanta, as tintas das pinturas caem, seguem ele e o atingem transformando-o em desenho (assim como toda a biblioteca também se torna desenho). Confuso por conta disso, o Pagemaster aparece e diz ser o sentinela dos livros e o mestre da fantasia. Também diz ao Richard que, para achar o caminho de casa (ou seja, a saída), terá que passar por três testes: terror, aventura & fantasia. E é assim que a caminhada de Richard começa.

Agora imaginem um menino medroso ter que passar por isso dentro da biblioteca. Mas, em sua jornada, ele encontra três livros: Aventura, Fantasia e Terror ‒ cada livro representa esses três grandes temas. E juntos eles passam, respectivamente, pelos testes que Pagemaster falou.


Aventura, Fantasia e Terror

Obviamente, os quatro encontram personagens e passam por situações que lemos nos livros. Como sou a louca da referência, listei os que os protagonistas têm contato diretamente ao longo da película:

  • Polvo (Vinte mil léguas submarinas, de Júlio Verne)
  • Cão (O cão dos Baskerville, Arthur Conan Doyle)
  • Dr. Jekyll e Mr. Hyde (O médico e o monstro, de Robert Louis Stevenson)
  • Corvo (O corvo, de Edgar Allan Poe)
  • Fantasmas
  • Capitão Ahab e Moby Dick (Moby Dick, de Herman Melville)
  • Long John Silver (A ilha do tesouro, de Robert Louis Stevenson)
  • Liliputianos (As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift)
  • Mamãe Gansa (Os contos de Mamãe Gansa, de Charles Perrault) 
  • Fadas
  • Humpty Dumpty (Alice através do Espelho, de Lewis Carroll)
  • Dragão
  • Rainha de Copas (Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll)
  • Pé de feijão (João e o pé de feijão, de Joseph Jacobs)



Por que eu gosto desse filme? Por três motivos que percebemos Richard vivenciar:

  1. encontrar a coragem dentro de si;
  2. ter coragem para enfrentar os próprios temores;
  3. encontrar nos três livros os amigos que não tem.

Além desses três motivos, gosto de ver como a evolução do Richard acontece, da amizade que é formada entre os livros e o próprio menino, da importância da leitura ‒ este é sutil, porque aparece nas referências (in)diretas e deixa no telespectador a vontade de saber mais sobre cada personagem referenciado (Será que só eu senti essa vontade?). O que vocês acham de Pagemaster? Gostam do filme? Um abraço e até o próximo post! o/



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